Amamente!

Gente, essa postagem era para ter sido publicada ontem, mas o Blogger resolveu não funcionar! Aqui está, então. Outra coisa é que eu tinha colocado a receita do Pudim de pão e sumiu! Vou tentar colocar de novo quando voltar de viagem. Ah, na próxima semana estou indo para BH, então o blog vai ficar parado, mas na volta conto tudo procês.

Dois posts num dia só, há de achar que eu não tenho o que fazer, não é? Mas, hoje teve passeio na escola do Biel e ao invés de voltar ao meio-dia ele volta às 17:00. Dor no coração... misturada com iupi! Tenho uma tarde só com um ao invés de dois e acabou rendendo mais do que eu esperava.


Bem, o motivo da segunda postagem é falar um pouco sobre amamentação. Não, eu não amamento mais a Nicole desde que ela completou 2 anos, mas ultimamente tem tido um ba-fa-fá aqui em São Paulo com o caso do Itaú Cultural, na Paulista. Ao que tudo indica, uma mãe lactante foi impedida de amamentar no espaço de Exposição e foi enviada para a enfermaria dos bombeiros. A sala estava fechada e deu o que falar. Não é para menos. Fico só imaginando o berro do guri. Que situação!

Pois bem, por essas e outras, hoje muitas mães estão atendendo a um pedido especial de colocar em redes sociais fotos suas amamentando, como uma forma de mostrar a naturalidade da coisa e teve até uma evento pró-amamentação hoje na Paulista.

Minha experiência com protestos é bastante curta, mas significativa e, de certa forma, traumatizante. Eu era aluna do terceiro ano primário e não sei o que se passou no meu juizo, mas achei por bem fazer um protesto contra o aumento dos preços da cantina da escola. Peguei cartolina, escrevi cartazes, juntei meus seguidores e fomos numa passeata gritando pelos corredores do colégio. Nem preciso dizer o final da história: minha mãe foi chamada na direção e eu tive que me explicar com a psicóloga da escola. Desde então criei um certo pânico com protestos ou manifestações de qualquer tipo.

Mas, obviamente, a amamentação é uma causa nobre e deve ser muito divulgada e esclarecida a tantas mães que não conseguem amamentar. Na minha própria experiência não vou dizer que amamentar me colocava em êxtase e que fiquei deprimida quando meus filhos pararam. Confesso que o difícil é sentar por mais de 20 minutos porque já vai me dando um nervoso. Mas o fiz com prazer, consciente do grande benefício tanto para os meus filhos quanto para mim. Amamentei os dois, sim. Sairam da barriga e já cairam no peito.

Amamentar é natural, sublime e não deveria atrair olhares maldosos, nem constranger nenhuma mãe.

E aqui vai minha foto: